Faço versos como quem constrói um castelo pra morar, só que o castelo é de nuvens e quando uma brisa passa ela desmancha o meu castelo, como um tornado devasta uma cidade. Com as ruínas do meu castelo, construo um casebrinho pra eu me deitar antes que a noite chegue, só que uma outra brisa passa e desmancha o meu casebrinho, como um tufão destrói uma costa inteira. Só aí eu entendo que a minha morada no poema não é feita só de nuvens. É feita de brisa, vento e tormenta.
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