Gosto do amor exagerado,
do que se declara desesperadamente.
Do que diz “eu morro por você”
e vive mais por isso.
Das pessoas que se jogam de precipícios
e se esborracham em corações alheios.
Eu não tenho paraquedas reserva.
Quando me jogo, eu quase morro.
E é assim que eu vivo.
Amar de pouco em pouco não é para mim.
Gosto de quem me olha com raiva
de tanto me amar.
Gosto mais dos apertos que do toque.
Não gosto de quem ama escondido.
Pra me amar tem que ser escancarado,
como um político populista
que discursa em praça pública.
Eu quero o berro do amor.
Eu não gosto de quem faz tipo.
Gosto de quem topa e faz.
Da última vez que eu amei só um pouco,
o amor mal deu pra mim.
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