Gosto das paixões que me atravessam como uma faca empunhada por um beija-flor apressado, que me esfaqueia e vai embora. Mas também gosto quando o beija-flor chega desarmado e me confunde com uma flor e me beija. Gosto dessa amorosidade, desse pouso labial bem lento, desse beijo que parece poesia, que pousa na minha pele e fica polinizando o amor e prolongando a primavera em mim.
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